sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Doces sonhos descritos em uma folha de papel.

Em um castelo distante se encontrava uma princesa. Ferida, por um sinal. Não continha a mesma beleza que nenhuma das clássicas princesas ilustradas em livros infantis que davam a impressão para quem reconhecia-as de ‘perfeitas’. Cosabella era uma princesa real, ao contrário daquelas em fábulas; Na qual foi apenas coroada graças ao seu pai ser o príncipe de seu actual país – graças ao tal trabalho do pai trocava tanto de país e casa quanto trocava de roupas. Dentre a torre que certava todos os cômodos próximo ao seu quarto, lá estava Cosy – como gostaria de ser chamada. Mas os pedidos nunca foram atendidos pelo trilhonário pai que insistia em chamá-la Bebell – presa em um castelo no qual não podia sair, revestido de pedra. A mais preciosa pedra que já houvesse ter dado por existente, a imaginação. Seu nome não era Cosabella, nem seu apelido era Cosy ou até mesmo Bebell. Sua casa não era um castelo, era apenas uma casa com aspecto de abandonada em Manhattan na qual cuidava seus pequenos rabiscos como ouro, que sempre acabavam em mais umas de suas gavetas. Sua coroa era feita de vento, apenas para dizer que existia se dando por invisível. Dizia que ela só poderia ser vista aos reais dignos, os pertencentes à corte. E dentre tais dignos, apenas nos quais acreditavam em seu poder da escrita realmente viam tal coroa, descrita em mais um de seus milhares textos. Isto fazia mais parte de sua mente de que um papel, e lá estava aquele tão precioso rabisco, engavetado e guardado em um lugar mais seguro que sua gaveta... Aquele rabisco pertencia à sua mente. E seu coração ferido por não encontrar melhores lugares ou pessoas para descrever seus desejos como um papel.

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